GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: FATOR DE RISCO

                                                                                   
                                                                                              Eleuse Britto Guimarães 

Introdução                                              
              
Uma preocupação com o tema gravidez na adolescência, no Brasil se deve pelo fato de ter tido um aumento a partir da década de 80 e especialmente da década de 90. Esse fato se deveu a dois fatores , o desenvolvimento progressivo, na área da saúde se interessando pela saúde do adolescente, outro motivo é  o aumento da fecundidade na adolescência, embora que a fecundidade no Brasil tenha caído.
Contudo varias ciências se envolvem para tentar mostrar que para analisarmos a gravidez na adolescência, temos que observar o contexto periódico, considerando vários fatores como renda, escolaridade, pois quanto menos o status social e menos grau de escolaridade tiver, mais suscetível estará em ficar gravida. Desse modo o social e o intelectual é um fator determinante no resultado final.


Fatores de Risco   

Considerando-se a gravidez na adolescência a autora propõe que há um acervo sobre o tema e bastante amplo, no entanto estudos sobre os fatores de risco são reativamente pequenos, mesmo que tenha aumentado nos últimos anos, os casos mais frequentes de gravidez, estão ligados ao desenvolvimento biológico, baixa escolaridade, casamento e união consensual.
Contudo no que trata do desenvolvimento biológico podemos colocar nessa relação a puberdade que é quando ocorre a maturação sexual, essa mudança corpórea reflete no estado psicológico do adolescente, isso acontece, por ele estar em um período de transição, sendo assim se essa maturação ocorrer fora do tempo previsto torna-se um experiência muito estressante para aqueles que tem o amadurecimento precoce ou tardio. O resultado disso e uma iniciação precoce no campo sexual e a gravidez na adolescência ou no caso do amadurecimento tardio acarreta problemas no seu comportamento escolar.
Outro fator que tem grande peso é o requisito escolaridade que praticamente há uma unanimidade na literatura, na qual associa a baixo grau de estudo com a gravidez precoce.  Mas deve-se considerar também que a gravidez pode ser também um dos motivos para a sua saída da escola, principalmente para aquelas que já estão com a escolaridade atrasada. Devemos reforçar que em estudos feitos no Brasil mostra que a maternidade influencia na escolaridade da jovem mãe.
Conforme estudos realizados em países desenvolvidos, especificamente nos Estados Unidos, vemos que a maternidade fora do casamento está se tornando cada vez mais comum, isso é decorrente da iniciação precoce das atividades sexuais e o prolongamento do casamento para idades mais tardias.

Fatores Familiares

A família no comportamento sexual do jovem tem um papel fundamental, por esse motivo que essa influencia vem, sendo analisada. Um aspecto importante que podemos ressaltar é a ocorrência mais frequente de gravidez em famílias uniparental, no qual normalmente é constituída por mãe solteira, nesse caso os fatores que influenciam na sua formação, só passam de pressupostos, pois alguns autores afirmam que essa gravidez e um suposta resposta para a perda de um dos pais, mas também pode ser uma forma de encontrar amor e carinho ou até mesmo uma maneira de evitar o isolamento e a solidão.
Outro fator que possivelmente pode influenciar como antecedentes familiares, isso decorre de estudos feitos por alguns especialista na área que concluíram que mulheres que forma mães na adolescência, suas filhas estão sujeitas a também ocorrer o mesmo, porém há um controvérsia sobre esse assunto, pois outros autores afirmam que antecedentes familiares não significa um fator de risco.
Entretanto há uma mistificação de estudos , que procuram entender as varias facetas do problema, um fator que se cogita é quando a adolescente sai para morar fora, nesse caso ela esta mais sujeita a ficar gravida, pois quando estão sobre a supervisão dos pais, isso não ocorre, pelo fato dos seus responsáveis inibirem qualquer situação que leve a gravidez.
Uma questão a ser discutida é o papel da religião nesses caso, pois pesquisas apontam que não a interferência nenhuma, mas ainda é há um campo amplo a ser estudado sobre o assunto.
Contudo a experiência sexual dos adolescentes é caracterizado, atualmente em todo o mundo, mesmo nas sociedades mais rígidas, por inicio cada vez mais precoce, porém o que é alarmante é o baixo uso de contraceptivo, na primeira e mesmo nas subsequentes, tendo como consequência a gravidez, mas os menores dos riscos e a gravidez. Na verdade para que ocorra tudo o que se espera, tem que se planejar antes para que não aconteça transtornos futuros.
Mas o que se trona preocupante nessa fase é o auto uso de álcool e de drogas ilícitas, que pode levar a consequências inadequadas como a gravidez ou ate mesmos o a risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis.

Conclusão

Dessa maneira concluímos que “a gravidez na adolescência deve ser compreendida dentro de uma visão mais abrangente, levando em conta, aspectos biológicos, antropológicos e psicossociais”.(p.296). Para que se evite esse transtorno deve-se propor programas que “permitam às adolescentes de poderem fazer realmente escolhas, no que se refere à sua experiência sexual, e que ainda possam apoiá-las quando ocorra uma maternidade precoce”.(p.296).
Por esse motivo se recomenda que se criem ou ampliem programas já existentes, valorizando o atendimento às adolescentes, dando importância ao papel da família nesse contexto, como também propor uma educação que integre o plano sexual como uma opção temática. Além do mais necessita-se de maternidades publicas e  serviços especiais de “atenção às adolescentes gestantes puérperas, com o objetivo de apoia-las e, sobretudo, de prevenir nova gravidez precoce. E que incluam nesse programas o marido ou companheiro”(p.297).










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