Sandra Scivoletto
Introdução
Segundo Sandra Scivoletto, o uso exacerbado e a dependência de drogas, até ultimas décadas poderiam ser apontada como um problema exclusivo de pessoas na idade adulta, porém esse quadro vem se invertendo, pois cada vez mais, esse consumo vem se iniciando precocemente.
Isso de deve pelo fato que a própria pré-adolescência e a adolescência pode ser considerada um período de transição, onde a ex-criança adquire novos comportamentos e uma maior autonomia, essa é a fase onde o individuo tem mobilidade de se deslocar fisicamente, tendo a oportunidade fazer suas próprias escolhas, tanto na área social , profissional e esportiva.
Nesse período o adolescente por natureza tem um instinto de curiosidade mais aguçado, que o impulsiona a experimentar novas sensações e prazeres, que os leva a viver “o aqui e o agora, em função da realização a curto prazo e a droga proporciona isso”.(p.365). Sendo assim, esse entorpecente é utilizado como uma válvula de escape para driblar problemas que os cercam, como uma forma de prazer imediato e passivo, sem precisar de grandes espaços físicos ou esforços.
De forma geral a autora, evidencia que esses mesmos indivíduos alcançam a vida adulta, acabam interrompendo o consumo dessas substancias, entretanto podemos consideram o tabaco como uma exceção, permanecendo na fase seguinte da adolescência , porém não estão isentos de risco, especialmente a no que se diz a respeito de transito, dos quais estão normalmente sobre efeito de álcool ou drogas. Contudo há também aqueles que progrediram no consumo, havendo a necessidade do adolescente de associar o abuso e a dependência a múltiplas drogas.
Mas essencialmente o uso experimental de algumas substancia como o álcool, tabaco e também algumas substâncias ilícitas, podendo ser considerado como um comportamento normal nesse período, assim não devendo ser automaticamente classificada com uma patologia. O grande problema do uso desses entorpecentes é que nessa fase o adolescente tem maior probabilidade de contrair o habito do consumo regular dessas substancias, assim entrando em um ciclo vicioso, comprometendo o padrão do individuo.
Aspectos Epidemiológicos
No que se remete a analise de resultados referente ao consumo de drogas, devemos considerar vários aspectos, tanto naqueles que se refere às influencias sociais, como também as econômicas e culturais, onde tem um peso enorme na adolescência.
Nesse período se encontra o momento mais sucessível a influencias ambientais, sendo muito preocupante, principalmente no contexto atual, em que ocorre o surgimento cada vez maior de novas substancias, das quais proporciona o despertar da curiosidade adolescente, o aparecimento desta convêm, de acordo com a tendência local, ocasiondo um reflexo em outras localidades, isso fica bem claro quando apontamos os E.U.A e a Europa com pioneiros no surgimento de novas drogas, que cada vez mais se encurta o tempo para a chegada em outras localidade dentre elas o Brasil.
Dessa forma se partimos do pressuposto que os E.U. A é um dos percussores de novas drogas, chega a conclusão que os demais paises passam então a serem uma espécie de receptor, sendo assim isso resulta em um maior consumo destas. Podemos chegar a essa conclusão se comparamos E.U.A com o Brasil, dos quais o consumo pela primeira vez de álcool entre jovens de escolas secundarias e de 90,7% comparado com o brasileiro que é de 65%, onde gera inúmeros suicídios e acidentes de transito.
Além do mais esse consumo alto se reflete no grupo das drogas, no qual estudantes americanos consomem maiores números de drogas ilícitas do que se comparado com o Brasil.
Outro ponto que se deve ser ressaltado é a incidência elevada de usuários masculinos relacionados a drogas ilícitas e um predomínio maior do sexo feminino no que diz a respeito a drogas licitas, porém se compararmos o uso de drogas e álcool constatou que os brasileiros de ambos os sexos estão com um nível bem próximo um do outro, sendo de 22,9% para o feminino e 26,8% para masculino.
A mídia nos últimos anos vem evidenciando o alto consumo de drogas entre os adolescentes, apontado como sendo uma epidemia generalizada, mas isso não é uma realidade exata de todas as substancias psicoativas. Podemos observar que no caso das drogas ilícitas entre estudantes brasileiros do primeiro e segundo grau, se mantem em um grau constante, porém se compararmos com a maconha, vemos um aumento no seu consumo que em 1987 atingia um índice de 2,8%, já 10 anos depois o seu consumo chega a 7,6%, o mesmo aconteceu com a cocaína que quadruplicou o valor de consumo nesse período, no qual era de 0,5% saltou para 2,0 %, outra droga que teve um aumento significativo foi as anfetamínicos, que passou de 2,8% para 4,4% nesse mesmo período.
Um dos fatores que proporcionou o aumento do consumo destas drogas e a sua aceitação social uma que se enquadra nesse requisito é a maconha, no qual proporcionou inúmeros movimentos para então descriminar e ate legalizar o consumo dessas substancias, além desse fator não podemos destacar a facilidade de ter acesso a esse tipo de sustância.
Isso leva um crescente aumento do consumo, no qual fica evidente em estudos desenvolvidos com estudantes brasileiros, dos quais 10 jovens do que usam álcool ou drogas se tornam dependentes.
Essa duas substancias tem um grande impacto na vida dos adolescentes, no qual acaba afetando o seu desempenho na futura vida adulta, sendo assim uma das maneiras de evitar a dependência desses tipos de entorpecentes é buscar coibir o consumo evolutivo dessas toxinas.
Fatores de Risco Associados à Experimentação e à Manutenção do Uso
De acordo com o que é propostos pelo autor os fatores que levam os adolescentes a beberem e a consumirem drogas pode estar relacionados a fatores externos com um grupo de amigos ou também a facilidade de se obter essa substancias, porém o seu consumo progressivo pode estar envolvido a fatores internos como insegurança , depressão, assim eles buscam essa toxinas na tentativa de satisfação e tendo o objetivo de experimentar novas sensações, desse modo, os fatores externos e internos acabam se misturando, sendo impossível de se isolar a ação de cada um deles.
Um grande responsável por exercer influencia no consumo de substancias nocivas é o famoso modismo, principalmente na adolescência, que é uma fase, onde possivelmente estão mais vulneráveis a determinadas tendências sociais. Entretanto no que se remete aos adultos esse método e dificilmente aplicável, pois nessa fase seu estilo de vida já está definido, adquirindo certa resistência a mudanças.
As escolhas dos jovens normalmente são embasadas em preceitos estabelecidos por um respectivo grupo, que exerce pressão para essa mudança ou ate mesmo um modelo de algum ídolo, resultando em interferência no comportamento daquele individuo, no qual aceita mais facilmente a mudança, sem desenvolver algum tipo de resistência.
Esse comportamento é resultado da busca pela autoconfiança e identidade própria, na tentativa de ser um individuo autônomo, adulto. Para que isso seja alcançado ele se baseia em modelo de pessoas adultas, na dispondo do uso alcoólico e de outras substancias toxicas ao organismo.
Segundo o autor, atualmente o uso indiscriminado de medicamentos da a leve sensação aos jovens de solução rápida e prática sem ter grandes esforços, sendo esse imediatismo uma característica juvenil que influenciará seu comportamento.
Analiticamente se levarmos em consideração o fator genético, ficará evidente a grande influencia que a família exerce sobre os filhos, pois é conclusivo que pais dependentes de álcool ou drogas apresentam quatro vezes mais chances de se tornarem dependentes, mas essa predisposição só se desenvolverá caso haver influencias ambientais, no qual poderão proteger ou favorecer o aparecimento da dependência. Outro ponto singular para a formação desse adolescente, tendo papel fundamental para orientar o jovem a lidar com seus limites e frustrações. Nesse requisito os pais colaboram na imposição de regras e limites, fazendo com que seus filhos se tornem pessoas mais seguras, já aquele jovem não que encontra esse limites, desenvolve um comportamento desafiador com os pais, como se provocasse a imposição de limites. Sendo assim, é natural que o jovem se sinta inseguro, buscando descobrir as regras do mundo, tentando testar seus limites. Nesse momento se eles não tiverem os mecanismos para lidar com as frustações desenvolvidos, estão mais suscetíveis a buscar as drogas como uma válvula de escape, para fugir dos seus problemas.
Contudo se analisarmos de forma minuciosa os fatores internos que envolvem o uso de álcool e drogas, podemos destacar a insatisfação e a não realização em suas atividades, a insegurança e os sintomas depressivos. “Os jovens precisam sentir que eles são bons em alguma atividade, sendo que este destaque representará a identidade e a sua função dentro do grupo” (p.370). Dessa maneira, a insegurança no desempenho, pode empurrá-lo para experimentar atividade nas quais se sinta mais seguro. É nesse contexto que a droga irá entrar na vida do jovem.
A Progressão do Consumo de Acordo com as Substancias Utilizadas
Nesse período o consumo de drogas é dividido em estágios, iniciando-se com o uso de cerveja e vinho, com posterior consumo de bebidas destiladas e tabaco. No terceiro estágio está a maconha e, posteriormente, se dá o consumo de opióides, cocaína, com os alucinógenos aparecendo em ultimo estágio. (KANDEL E YAMEGUCHI).
Um dos componentes específicos para a evolução do processo de consumo de droga, é o comportamento atual do adolescente com relação ao uso de substancias licitas ou não, que na quase totalidade dos casos reflete a opinião do grupo de amigos. Outros fator que tem grande influencia é a questão cultural, isso fica claro, quando mencionamos o consumo de cerveja, chegamos a conclusão que os homens tomam cerveja e chopp, após o futebol, por estar ligado a imagem, já as mulheres buscam bebidas mais adocicadas. Outro ponto é o consumo de tabaco, que de inicio as meninas iniciam , para posteriormente se apropriar da maconha, porém nos meninos isso necessariamente não acontece, pois eles não necessariamente passam pelo uso do cigarro para consumir a maconha
Com isso podemos concluir que de acordo com o gênero e influencias, pode interferir e colaborar para o tipo de droga que o individuo poderá iniciar primeiro o consumo. Por esse motivo, os fatores ambientais, como a disponibilidade da droga, custo, influencias culturais e dos meios de comunicação e as do grupo de amigos, leva ao inicio do consumo, mas a manutenção do uso e sua progressão para outras drogas esta ligado a fatores internos como baixa auto estima, sintomas depressivos e a dificuldade de realização exercem maior predomínio .
As Consequências do Uso de Álcool e Drogas na Adolescência
Conforme o uso prolongado de determinadas substâncias psicoativas, elas afetam diretamente na cognição, no humor e nas relações interpessoais, além de influenciar na capacidade de concentração e memorização, sendo assim estes entorpecentes acabam prejudicando o desempenho escolar .
Contudo a adolescência e um período de transição, onde se ocorre a passagem da infância para a vida adulta, é nessa faixa que acontece a formação da personalidade, sendo assim se houver a possibilidade eventual do uso regular e a eventual dependência do álcool e de drogas pode resultar em uma futura deficiência na personalidade, comprometendo o desenvolvimento maturacional, resultando em maior vulnerabilidade a influencias externas, afastando o jovem do seu crescimento natural.
Além do mais, o uso gradual dessas substâncias psicoativas interfere no desenvolvimento de funções sociais, provocando um afastamento dele aos jovens da sua mesma faixa etária e de atividade cotidianas, que são essenciais para a vida adulta. Nesse contexto o consumo exacerbado dessas substâncias altera a capacidade de auto - avaliação, dificultando o seu relacionamento em grupo. Isso fica evidente quando observamos o método utilizado por esses mesmos jovens, que acaba sendo pela apropriação do consumo da cerveja, para fazer amigos ou até mesmo para convidar uma garota para sair. Muitos utilizam as drogas como de inicio como uma forma recreacional, descartando outras formas de divertimento ou de descontração. Uma parte desses indivíduos terá grande dificuldade de manter relacionamentos afetivos, dificultando o estabelecimento de laços mais fortes.
Essa é uma idade, onde os jovens começam a escolher sua profissão, sendo assim, nessa ocasião é muito comum eles não saberem o que fazer, isso possibilita impulsionar a busca por novas atividades, mas caso o adolescente não souber lidar com essa nova situação, ele corre um serio risco de se envolver com o álcool e drogas, como uma alternativa para amenizar a angustia do processo.
Além disso, o futuro adulto terá alterações no desenvolvimento cronológico, ocasionando a abertura de lagunas da sua vida, existencialmente isso trará como consequência o comprometimento das relações ligadas ao trabalho e a sua vida. Isso fica com uma maior clareza se analisarmos a tarefa de educar os seu filhos, ficando comprometida, pois de forma geral, devido a suas vivencias, ele não conseguiu desenvolver estratégias paternais. Concluímos que quanto mais cedo se inicia o uso de substâncias psicoativas, espacialmente terá por resultado, prejuízos na estrutura cognitiva e na da personalidade.
O Diagnóstico de Uso Abusivo e Dependência
De acordo com o mesma autora, uso dessas substâncias, em primeira instancia, pode ser considerada abusivo ou não, dependendo muito do tipo de substância utilizada, com exemplo o crack que quando usado socialmente pode levar a dependência, outro fator a ser observado é o contexto que se dá o uso dessas substâncias, sendo assim se um aluno antes de ir para escola faz o uso frequentemente de álcool, mesmo com pouca intensidade pode ser considerado prejudicial, por provocar um défice de atenção. Um outro ponto essencial a ser observado é o aspecto individual, além do objetivo que se que alcançar com aquela substância, no qual irá gerar consequências futuras com seu uso.
De forma geral podemos obter inúmeras definições sobre os distúrbios envolvendo o consumo de substancias psicoativa, no entanto pouco se chega em um consenso hegemônico, mas é nítido a predominância de um diagnostico elaborado pela Associação Psiquiátrica Americana, através de Diagnóstic and Statistical Manual of Mental Disorders(DSM), no qual prevê que a dependência ou o uso abusivo dessas substâncias implica em prejuízos e disfunções decorrente do uso.
Os adolescentes começam o consumo de substancias mais precocemente que os adultos, mas iniciam o tratamento com menor tempo de uso, porém o uso de álcool e drogas pode apresentar uma rápida evolução da experimentação até o abuso. Um dado importante a ser considerado é o abuso múltiplas substancias entre os jovens do que na população adulta, esse uso gira entorno de 70% a 98% e de 0 a 55% para os adultos, onde nota-se que os jovens tem maior tolerância física ao consumo, sendo assim devemos levar em consideração as alterações sociocomportamentais .
Tratamento de Abuso e Dependência
A Importância da Prevenção no Tratamento de Adolescentes e o Papel do Clinico/ Pediatra.
Para iniciar um trabalho com adolescentes temos que ter em vista o aspecto psicológico e físico, para então realizar a prevenção, por meio do fornecimento de informações propicias para a promoção da saúde física e mental. Nesse contexto o mais importante reside na prevenção e ou no retardamento do consumo, levando em consideração esse ponto vemos que quanto mais tarde se inicia o uso menos chance se tem do individuo se tornar usuário regular.
Por meio prevenção fica evidente uma redução no problema abordado, sendo assim e de suma importância o encaminhamento de projetos, programas e campanha que possa esclarecer o tudo sobre o consumo dessas substâncias, porém não é capaz de erradicar o problema por completo e muito menos a sua abstinência na vida adulta, desse modo, é de fundamental importância o diagnostico precoce, pelo fato de impedir sua progressão a outro estagio.
Entretanto se a intervenção terapêutica for retardada, mais difícil será o tratamento, com isso o jovem terá menos chance de sucesso. A procura por tratamento nesses casos ira se remeter aos centros de auxílio, que desenvolveram um trabalho de reabilitação, para que o adolescente possa retornar ao seu desenvolvimento normal.
Contudo os resultados podem ser melhorados, se os programas de prevenção , forem associados a “participação mais ativa dos clínicos gerais e pediatras, juntamente com a orientação dos pais, ou seja, através da participação integral da comunidade, cada um dentro de seu papel”. (p.379).
Particularidades no Tratamento de Adolescentes
Segundo a autora se partindo do requisito tratamento, vemos que o período da adolescência é ideal para que se inicie o tratamento, porém grande parte destes métodos disponíveis ao tratamento de usuários de drogas se remete a adultos, sendo assim os adolescentes são forçados a se adaptarem a esses programas, enfrentando assim grandes dificuldades, isso ocorre, pois, o mesmo não consegue lidar com a abstinência da droga, devido a falta de uma atividade alternativa . “Portanto é indiscutível a necessidade de programas de tratamento especialmente desenvolvidos para faixas etárias mais jovens”(p.380), ou seja, uma para cada idade tem que haver um programa especifico de tratamento.
É nítido que uma das principais tarefas no tratamento dos adolescentes dependentes de droga e fazer com que eles permaneçam em abstinência total de qualquer substância que altere seu estado psíquico. Para que ele atinja o que almeja, tem que haver uma reformulação de sua identidade, formando uma pessoa que não precisa de drogas para viver, sendo considerada como uma forma de habilitação, por ter sido construído uma nova identidade. O grande desafio é que essa substâncias, são a única identidade do adolescente, sem elas ele não sabe como o que fazer, pois não existe perante o seu circulo de amizade.
Dessa forma se o tratamento for preparado de forma correta, veremos uma rápida melhora, isso servirá de estimulo para que o adolescente não desista do tratamento, além disso podemos constatar se for estabelecido pequenas metas , será muito mais fácil ele ser reinserido no meio social.
As Modalidades de Tratamento Existentes
O inicio do tratamento requer uma intervenção que amenize as disfunções resultantes do consumo e abuso de drogas. Apesar dos vários tratamentos existentes, temos que levar em consideração os aspectos individuais para que seja possível aplicar o tratamento mais adequado, ou seja, “indivíduos diferentes necessitam de tipos, intensidades e combinações diferentes de recursos terapêuticos”.(p.381), sendo assim quando se trata de tratamentos de usuários jovens a escolha do tipo de abordagens é determinante para o resultado do processo.
Desse modo, os regimes de tratamentos constituem basicamente por internação hospitalar com acompanhamento ambulatorial, tratamento ambulatorial/hospitalar-dia ou com a comunidade terapêutica. No entanto o tratamento mais indicado e o ambulatorial, pois o adolescente permanece em seu meio, sendo orientado para que fiquem em abstinência e consiga solucionar seu conflitos. Nesse processo a internação tem aproximadamente 4 semanas, das quais é constituída de métodos que envolvem a desintoxicação e a avaliação de outros quadros psíquicos e por final a preparação para a alta. Para que esse adolescente até então em estado vicioso, tenha sua reversão desse quadro ele tem que aprender lidar com suas dificuldades, sendo assim o tratamento hospital dia, torna se um recurso importante, pois é através dele que se é possível o desenvolvimento.
Idealmente, os programas devem ser multidisciplinares, envolvendo abordagens familiares incluindo uma equipe de pediatras ou clínicos gerais, desenvolvendo atividades de psicoterapia, terapia ocupacional e orientação para retomar suas atividades diárias.
Dessa forma o regime terapêutico e essencial, mas tem que ocorrer a coação mutua entre familiares, serviços de aconselhamento, serviço educacional e vocacionais e centros comunitários para que possibilite um resultado satisfatório.
O papal da Família no Tratamento
A família tem um papel fundamental na construção do caráter do adolescente, sendo assim qualquer disfunção nessa estrutura pode ocasionar uma fator de risco para o desenvolvimento de alguma alteração comportamental, envolvendo o consumo e abuso de drogas e álcool, mas também outras patologias psíquicas relacionadas. Sendo assim as famílias que existe alguma pessoal com alguma patologia do gênero, normalmente não estipulam limites ou não expressão nenhum sinal de afeto. Desse modo fica difícil os adolescentes lidarem com seus problemas, isso se deve pelo simples fato essa emoções são pouco toleradas, ocasionando uma interpretação equivocada em relação ao jovens, pois eles pensão que tem que lidar com esse problemas sozinhos.
Por intermédio da terapia familiar as dificultadas existentes podem ser enfrentadas e trabalhadas criando condições para o desenvolvimento de um ambiente mais saudável e estável, pois através desse auxilio se tem a possibilidade de suprir as necessidades do adolescente.
Conclusão
Dessa forma podemos observar de acordo com os apontamentos da autora que essa fase da vida, onde os indivíduos muitas vezes gerador de angustias e incertezas que impulsionam o adolescente a buscar sua própria identidade. Nesse percurso ele busca inúmeras ferramentas para encontrar essa tal identidade, por esse motivo eles fazem uso desses entorpecentes. Muitos adolescentes acabam interrompendo o uso na entrada da vida adulta, mas muitos indicam um uso problemático e anormal, que se não forem tratadas persistiram, gerando consequências terríveis.
Contudo para reabilitar esses indivíduos tem que haver um atendimento especializado que possibilite um direcionamento adequado e eficaz, tendo grande participação familiar nessa recuperação juntamente com outros trabalhos, dos quais são fundamentais para sua habilitação social.
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