Muitas pessoas nas academias utilizam o leg press para exercitar posteriores de coxa, baseado na seguinte teoria: “leg press com os pés posicionados na parte de cima da plataforma trabalhara mais posterior de coxa”. Essa teoria foi retirada de um livro que é um dos Best Sellers da musculação e replicada em milhares de blogs e paginas de musculação nas redes sociais, e essa teoria é verdadeira, porem não do jeito que a maioria das pessoas pensam, inclusive professores.
Na verdade foi apenas um erro de interpretação, que foi passado para frente durante anos e anos, pois essa afirmação quer dizer apenas que leg press com os pés posicionados na parte de cima da plataforma trabalhara mais posterior de coxa do que leg press com os pés posicionados na parte de baixo sendo assim, nas duas posições o quadríceps sempre sera o músculo mais ativado como mostraram os estudos de Escamilla e colaboradores (2001) e Gentil e colaboradores (2002).
Alem do que, se fizermos uma analise desse movimento, extensão do quadril com os joelhos flexionados, os músculos posteriores de coxa não seriam capazes de gerar grandes tensões, baseado no principio da insuficiência ativa dos músculos bi-articulares.
Com base nessas informações, acredito que utilizar o leg press para treinar posterior de coxa não seja a melhor escolha, se o individuo dispor de outras opções, podendo até mesmo ser prejudicial para os joelhos e para o treino de quadríceps pelo aumento de volume desnecessário e/ou não recuperação do mesmos entre as sessões.
Obs: Acredito que pela semelhança biomecânica, poderíamos aplicar a mesma teoria exposta a cima, aos exercícios leg press 80º, leg press no Smith Machine, afundo, avanço ou leg press unilateral para posterior de coxa".
Conteúdo retirado do blog cienciaaplicadaamusculacao.blogspot.com.br
GENTIL, P.; FISCHER, B.; GALVÃO, A.; DUARTE, G.; ROCHA, L.; CARMO, J. Efeito da variação do posicionamento dos pés no leg press 45º. Rio de Janeiro: Pós-Graduação Lato-Sensu em Musculação e Treinamento de Força-UGF, 2002
ESCAMILLA, R. F.; FLEISIG, G. S.; ZHENG, N.; LANDER, J. E.; BARRENTINE, S. W.; ANDREWS, J. R.; BERGEMANN, B. W.; MOORMAN, C. T. “Effects of Technique Variation on Knee Biomechanics during the Squat and Leg Press”. Medicine & Science in Sport & Exercise, Vol. 33, nº 9, 2001, pp. 1552-66.
Na verdade foi apenas um erro de interpretação, que foi passado para frente durante anos e anos, pois essa afirmação quer dizer apenas que leg press com os pés posicionados na parte de cima da plataforma trabalhara mais posterior de coxa do que leg press com os pés posicionados na parte de baixo sendo assim, nas duas posições o quadríceps sempre sera o músculo mais ativado como mostraram os estudos de Escamilla e colaboradores (2001) e Gentil e colaboradores (2002).
Alem do que, se fizermos uma analise desse movimento, extensão do quadril com os joelhos flexionados, os músculos posteriores de coxa não seriam capazes de gerar grandes tensões, baseado no principio da insuficiência ativa dos músculos bi-articulares.
Com base nessas informações, acredito que utilizar o leg press para treinar posterior de coxa não seja a melhor escolha, se o individuo dispor de outras opções, podendo até mesmo ser prejudicial para os joelhos e para o treino de quadríceps pelo aumento de volume desnecessário e/ou não recuperação do mesmos entre as sessões.
Obs: Acredito que pela semelhança biomecânica, poderíamos aplicar a mesma teoria exposta a cima, aos exercícios leg press 80º, leg press no Smith Machine, afundo, avanço ou leg press unilateral para posterior de coxa".
Conteúdo retirado do blog cienciaaplicadaamusculacao.blogspot.com.br
GENTIL, P.; FISCHER, B.; GALVÃO, A.; DUARTE, G.; ROCHA, L.; CARMO, J. Efeito da variação do posicionamento dos pés no leg press 45º. Rio de Janeiro: Pós-Graduação Lato-Sensu em Musculação e Treinamento de Força-UGF, 2002
ESCAMILLA, R. F.; FLEISIG, G. S.; ZHENG, N.; LANDER, J. E.; BARRENTINE, S. W.; ANDREWS, J. R.; BERGEMANN, B. W.; MOORMAN, C. T. “Effects of Technique Variation on Knee Biomechanics during the Squat and Leg Press”. Medicine & Science in Sport & Exercise, Vol. 33, nº 9, 2001, pp. 1552-66.
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