NATAÇÃO PARA BEBES E SUA IMPORTÂNCIA

Hora de engatinhar A criança principalmente em seus primeiros anos de vida, passa por um processo intenso de desenvolvimento e maturação. Até os 05 anos de idade, ela tem a capacidade de ter 90% do seu cérebro preparado para o futuro.
E o que isso tem a ver com a natação para bebês?
Na verdade, todos esses desenvolvimentos podem ser auxiliados e estimulados com a natação.

O bebê já é adaptado ao meio líquido desde a gestação, são capazes de executar diversos movimentos natatórios, demostrando uma série de reflexos, comuns na primeira infância. Tudo através de estímulos estereoceptivos, ou seja, atividades que busquem facilitar o desenvolvimento dos órgãos sensoriais das crianças, como o tato, a audição, o olfato, e a visão. O ideal é que a musicalidade também faça parte das aulas, pois estimulam a memória e aumenta o vocabulário significativamente.
E são inúmeros benefícios que a natação proporciona aos bebês. Além de melhorar a coordenação motora, proporciona noções de espaço e tempo, prepara a criança psicologicamente e neurologicamente para o auto-salvamento, estimula o apetite, aumenta a resistência cardio respiratória e muscular, tranqüiliza o sono e também previne várias doenças respiratórias.
Um dos momentos mais importantes na natação é o exercício constante que se faz com os pais. É a inteligência emocional que através de atividades específicas, faz uma aproximação entre todos os bebês, seus familiares e o professor. Esse contato é de extrema importância para o desenvolvimento afetivo, já que sabe-se que o controle emocional é basicamente formando aos 02 anos de idade.
A natação para bebês faz parte fundamental de estudos da psicomotricidade e através do seu conceito que faz-se todo o planejamento.
Normalmente as aulas de natação são ministradas junto com os pais na piscina até os 03 anos de idade, para que as crianças tenham condições de aprender com segurança, transformando o medo do desconhecido em um ambiente alegre e prazeroso.

Hora de engatinhar

Ontem ele era um bebê de colo e hoje já quer se movimentar sozinho pela casa. E o primeiro passo é engatinhar! Não há uma idade exata para que o seu filho comece a engatinhar, mas geralmente isso acontece entre os 07 e os 10 meses de vida.
Se seu filho ainda não começou a “passear pela casa” não há motivos para se preocupar. Nenhuma criança é igual à outra e talvez o seu bebê demore um pouco mais para realizar esta tarefa.  O importante nesta fase é estimular a criança e tomar cuidado com os acidentes dentro de casa.
A curiosidade infantil neste período é muito grande. Quando a criança aprende a sentar, ela passa a enxergar melhor o mundo à sua volta e vai querer explorá-lo cada vez mais. Como ainda não domina por completo os movimentos das mãos e pernas, é preciso cuidar com objetos espalhados pelo chão, com a limpeza do ambiente e evitar deixá-la sozinha em camas ou sofás, pois poderá cair ao tentar engatinhar. 
Mas você pode e deve estimular o seu filho a engatinhar. Uma dica bem simples é deixar os brinquedos da criança espalhados pelo chão e incentivar o bebê a pegá-los sozinho. Assim ele não somente vai engatinhar como vai começar também a pegar mais confiança nos próprios movimentos e até desenvolver seu próprio jeitinho de se locomover.
Algumas crianças não engatinham e encontram outras formas de se movimentar - apoiam as mãos no chão e arrastam o bumbum ou “caminham” deitadas como se fossem minhocas. Não tem problema! O importante é seu filho querer se mexer.  
Dicas importantes
- Coloque objetos que possam ser quebrados em lugares fora do alcance da criança: vasos, porta-retratos, garrafas. O mesmo vale para aqueles que possam cair sobre o bebê: telefone, controle remoto, copos, toalhas...
- Para evitar que a criança sofra queimaduras elétricas, coloque protetores em todas as tomadas elétricas.
- Se a sua casa tem escadas, a melhor solução é instalar grades protetoras. Elas funcionam como uma espécie de porta que não atrapalha a circulação dos adultos, mas garantem a segurança dos bebês. Aproveite para evitar a passagem da criança por alguns cômodos da casa, como a cozinha ou a lavanderia, que são cheias de perigos para os pequenos.
- Nesta fase, a criança começa a se apoiar nos móveis para ficar de pé. Alguns móveis mais leves podem tombar e cair sobre a criança ou derrubar objetos sobre ela.
- Muita atenção com as quinas de móveis que podem machucar o bebê.

Brincar com o bebê na água é muito gostoso nos dias quentes, e do ponto de vista da segurança também é bom que a criança se acostume a esse ambiente. As crianças só conseguem nadar de verdade quando são mais velhas, por volta dos 3 anos, mas a natação para bebês é uma ótima maneira de fazer exercício e de relaxar -- para a mãe ou o pai também, já que nesse tipo de aula os pais entram junto com os filhos na piscina. 

A partir de quando posso colocar meu bebê na piscina?

A maioria das aulas de natação é para crianças a partir dos 3 ou 4 meses. Alguns pediatras preferem esperar até os 6 meses ou mais para liberar o uso da piscina, dependendo da criança e do risco de infecções. 

Ele entra na piscina de fralda?

O ideal são as fraldas especiais para uso em piscina, mas elas não são obrigatórias. As fraldas descartáveis comuns "incham" no contato com a água, atrapalhando os movimentos do bebê. Converse com os responsáveis pela piscina e, se você achar que não há muito risco de seu filho fazer cocô, pode entrar com ele só de sunga ou maiô, por um período máximo de meia hora. Óculos de natação só serão necessários mais tarde, por volta dos 3 anos. 

O que levar

Se você for fazer aula de natação com seu filho, informe-se primeiro sobre as condições do banho -- se há ajuda para ficar com o bebê enquanto você se troca, já que você também estará molhada. Além da toalha e de uma troca de roupa limpa, leve também um roupão, para a entrada na piscina. 

Caso a piscina não esteja muito perto da sua casa, leve uma mamadeira ou um lanchinho ou amamente o bebê depois da brincadeira na água -- natação deixa os bebês com fome! 

As academias já têm brinquedos para os bebês, mas, se você for a outro tipo de piscina, leve os brinquedos de banho preferidos do seu filho. 

Como fazer o bebê se acostumar com a água

Alguns bebês se assustam com o contato com a água. Veja como você pode ajudar:
  • Faça brincadeiras na hora do banho. Jogue água sobre o corpo da criança e o coloque de bruços para "nadar", sempre com apoio.
  • Não faça a estréia do bebê numa piscina muito cheia de gente.
  • Quando entrar com o bebê na piscina pela primeira vez, mantenha o rosto dele próximo ao seu e olhe-o nos olhos. À medida que ele se tranquilize, você pode começar a movimentá-lo mais na água.

Como se divertir na água

Veja algumas dicas para que o bebê encare a piscina como diversão, e aprenda os princípios básicos da natação:
  • Mostre ao bebê como bater as mãozinhas e os pés na água. Jogue um brinquedo a alguma distância e faça a criança "nadar" até ele, carregando-a.
  • Ensine a criança a fazer bolhinhas na água. O melhor jeito de fazer isso é pelo exemplo. Esse passo é importante para que ela aprenda a não inalar a água.
  • Quando o bebê já sentar, coloque-o sentado na borda da piscina, com você dentro da água, e cante uma musiquinha, como "O sapo não lava o pé". Ao fim da música (no "chulé", por exemplo), "mergulhe-o" na água e faça festa.
  • Deite-o de barriga para cima com a cabeça apoiada no seu ombro. Incentive-o a bater as pernas.
  • Não há perigo em afundar o rosto do bebê na água por alguns segundos. Há pesquisas que mostram que bebês novinhos não inalam a água. Mas dá uma certa aflição fazer isso pela primeira vez, portanto o melhor é contar com a ajuda de um profissional de educação física, especializado. Às vezes, eles ensinam a técnica de soprar o rostinho do bebê para que eles não sejam pegos de surpresa pelo mergulho.

Que cuidados devo tomar?

  • Não alimente o bebê até uma hora antes do início da atividade na piscina.
  • A temperatura ideal da água é entre 29 e 30 graus Celsius. Verifique com os responsáveis pela piscina. Se estiver calor, você pode entrar com o bebê numa piscina não aquecida, desde que ela não esteja muito gelada, mas retire a criança se ela começar a tremer, e embrulhe-a numa toalha quentinha.
  • Comece com dez minutos de atividade e vá aumentando até meia hora. Até 1 ano de idade, o ideal é não passar de meia hora na piscina.
  • Não leve a criança à piscina se ela estiver resfriada ou doente.
  • Se seu bebê tem problemas de pele, converse com o pediatra para saber se a piscina não vai agravar a irritação. Pergunte aos responsáveis pela piscina qual é o processo de tratamento da água. Tratamentos que usam a salinização ou o ozônio usam menos cloro, substância que limpa a água mas pode causar irritação na pele e problemas respiratórios.

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