É comum também, em presença de neuropatia, as alterações biomecânicas dos pés, que evoluem com deformidades e alterações nos pontos de pressão plantar, predispondo a ulcerações.
A presença da neuropatia é um fator de risco para o desenvolvimento do pé diabético, que neste caso, recebe tal denominação quando já apresenta lesões, ulcerações ou destruição de tecidos profundos, com variados e graus de doença vascular periférica.
O pé diabético é uma das mais graves e onerosas complicações do diabetes mellitus. A amputação de uma extremidade inferior ou parte dela é geralmente uma conseqüência de uma úlcera no pé. Uma estratégia que inclua prevenção, educação dos pacientes e dos profissionais de saúde, tratamento multidisciplinar das úlceras nos pés e sua rígida monitoração pode reduzir as taxas de amputações entre 49 a 85%.
FISIOTERAPIA
No caso pé diabético, devido à lesão do sistema nervoso, podem surgir alterações biomecânicas e na marcha.
É necessária uma avaliação fisioterápica para avaliar essas alterações e detectar a necessidade de confecção de palmilhas e calçados especiais.
INDICAÇÃO DE PALMILHAS EM PESSOAS COM DIABETES
As palmilhas são dispositivos que permitem melhor distribuição da carga plantar aliviando os pontos de pressão no pé do diabético e de acordo com a Associação Americana de Diabetes, já estão indicadas na presença de neuropatia independente do grau de acometimento.
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