- Quais
são os efeitos fisiológicos agudos e crônicos do exercício físico no
sistema cardiovascular?
R: Efeitos
agudos: com a realização do exercício, o organismo sofre um estresse
fisiológico em função do grande aumento do demando energético em relação ao repouso,
o que provoca grande liberação de calor e intensa modificação do ambiente
químico muscular e sistêmico. Consequentemente, a exposição regular ao
exercício ao longo tempo, promove um conjunto de adaptações morfológicas e
funcionais que conferem maior capacidade ao organismo para responder ao
estresse do exercício. Causa a elevação da frequência cardíaca, a ventilação
pulmonar e sudorese.
Efeitos crônicos: dependem, fundamentalmente, de uma adaptação periférica, que
envolve tanto um melhor controle e distribuição do fluxo sanguíneo, como
adaptações específicas da musculatura esquelética. Ocorrem modificações
histoquímicas na musculatura treinada dependentes do tipo de treinamento,
fazendo com que a atividade enzimática seja predominantemente oxidativa (aeróbica)
ou glicolítica (anaeróbica lática). Causa bradicardia relativa de repouso,
hipertrofia muscular, hipertrofia ventricular esquerda fisiológica, aumento do
consumo máximo de oxigênio ( VO2 máximo), promove a angiogênese e aumenta o
fluxo sanguíneo.
- Qual o
melhor tipo, intensidade, freqüência e duração do exercício físico
recomendados para hipertensos?
R: A Sociedade Brasileira de
Cardiologia recomenda que os indivíduos hipertensos iniciem programas de
exercício físico regular, desde que submetidos à avaliação clínica prévia. Os
exercícios devem ser de intensidade moderada, de três a seis vezes por semana,
em sessões de 30 a 60 minutos de duração, realizados com frequência cardíaca
entre 60% e 80% da máxima ou entre 50% e 70% do consumo máximo de oxigênio.
- Quais
os benefícios proporcionados pelo exercício físico no tratamento da
hipertensão arterial?
R: O
exercício físico promove a redução da pressão arterial por diminuição no débito
cardíaco que está associado à diminuição da frequência cardíaca de repouso,
diminuição do tônus simpático do coração, melhora na sensibilidade à insulina e
redução a noradrenalina plasmática.
- Sabe - se
que a frequência cardíaca diminui com exercício aeróbico. Explique fisiologicamente
esta afirmação.
R: A frequência cardíaca diminui tanto em repouso como durante oi exercício
com o treinamento aeróbico, pois elimina as gorduras das paredes das artérias,
tornando o músculo cardíaco mais forte, aumentando a irrigação sanguínea,
consequentemente, o coração trabalha mais eficiente, realizando menos
batimentos por minuto.
- Para que
o exercício físico não se torne prejudicial à saúde, é necessário alguns
cuidados e atenção a cada indivíduo. Descreva de que maneira você
atenderia um indivíduo que procura o exercício físico, mas que seja
portador de uma doença cardíaca.
R: Eu
descreveria exercícios aeróbicos com o pacientes, como correr, andar, nadar,
caminhar, pedalar, com intensidade entre 40 – 70 % de VO2 máximo, com
frequência de 3 a 5 sessões por semana com duração de 15 a 60 minutos.
- Para um paciente
que está em processo de reabilitação cardíaca ou que apenas seja
hipertenso é mais indicado que sejam realizados exercícios de caráter
dinâmico ou estático? Justifique sua resposta.
R: É indicado exercícios de caráter dinâmico. O exercício dinâmico
(aeróbico) faz com que haja contração pulsátil (contínua), consequentemente há
um aumento do fluxo sanguíneo muscular.
- Quais são os riscos
do exercício de força com contração isométrica para pacientes hipertensos?
Considerando os riscos existentes qual seria a melhor forma então de
trabalhar a musculação com pessoas hipertensas?
R: Exercícios de contração isométrica faz com que a pressão arterial
aumenta mais, pois há um aumento na compressão dos vasos, aumentando a chance
de ter aneurismas cerebrais. A melhor forma é evitar componente isométrico
prolongado, evitar manobra de valsalva, realizar exercícios com duração de 30 a
50 minutos por dia, com uma frequência de 2 a 3 vezes por semana, com
repetições de 10 a 15, com uma intensidade de 40 a 60 % de VO2 máximo.
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