DEFININDO ANSIEDADE
A ansiedade é um sentimento de
apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas como vazio (ou
frio) no estômago (ou na espinha), opressão no peito, palpitações,
transpiração, dor de cabeça, ou falta de ar, dentre várias outras.A
ansiedade é um sinal de
alerta, que adverte
sobre perigos iminentes e capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar
ameaças. O medo é a resposta a uma ameaça conhecida, definida; ansiedade
é uma resposta a uma ameaça desconhecida, vaga.Devemos entender ansiedade como
um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica, dependendo das
circunstâncias ou intensidade, e que tornar-se patológico, isto é, prejudicial
ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal). A ansiedade
estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o
contrário, impedindo reações.
A ansiedade prepara o indivíduo
para lidar com situações potencialmente danosas, como punições ou
privações, ou qualquer ameaça a unidade ou integridade pessoal, tanto física
como moral. Desta forma, a ansiedade prepara o organismo a tomar as medidas
necessárias para impedir a concretização desses possíveis prejuízos, ou pelo
menos diminuir suas conseqüências. Portanto a ansiedade é uma reação natural e
necessária para a auto-preservação. Não é um estado normal, mas é uma reação
normal, assim como a febre não é um estado normal, mas uma reação normal a uma
infecção. As reações de ansiedade normais não precisam ser tratadas por serem naturais
e auto-limitadas. Os estados de ansiedade anormais, que constituem síndromes de
ansiedade são patológicas e requerem tratamento específico. Os animais também
experimentam ansiedade. Neles a ansiedade prepara para fuga ou para a luta,
pois estes são os meios de se preservarem.
A ansiedade é normal para o bebê que se sente ameaçado se for separado de sua mãe, para a criança que se sente desprotegida e desamparada longe de seus pais, para o adolescente no primeiro encontro com sua pretendente, para o adulto quando contempla a velhice e a morte, e para qualquer pessoa que enfrente uma doença. A tensão oriunda do estado de ansiedade pode gerar comportamento agressivo sem com isso se tratar de uma ansiedade patológica. A ansiedade é um acompanhamento normal do crescimento, da mudança, de experiência de algo novo e nunca tentado, e do encontro da nossa própria identidade e do significado da vida. A ansiedade patológica, por outro lado caracteriza-se pela excessiva intensidade e prolongada duração proporcionalmente à situação precipitante. Ao invés de contribuir com o enfrentamento do objeto de origem da ansiedade, atrapalha, dificulta ou impossibilita a adaptação.
A ansiedade é normal para o bebê que se sente ameaçado se for separado de sua mãe, para a criança que se sente desprotegida e desamparada longe de seus pais, para o adolescente no primeiro encontro com sua pretendente, para o adulto quando contempla a velhice e a morte, e para qualquer pessoa que enfrente uma doença. A tensão oriunda do estado de ansiedade pode gerar comportamento agressivo sem com isso se tratar de uma ansiedade patológica. A ansiedade é um acompanhamento normal do crescimento, da mudança, de experiência de algo novo e nunca tentado, e do encontro da nossa própria identidade e do significado da vida. A ansiedade patológica, por outro lado caracteriza-se pela excessiva intensidade e prolongada duração proporcionalmente à situação precipitante. Ao invés de contribuir com o enfrentamento do objeto de origem da ansiedade, atrapalha, dificulta ou impossibilita a adaptação.
Ficar muito ansioso eleva risco de doenças e até mesmo
infartos.Persistência dos sintomas é sinal de alerta e paciente deve ir ao
médico...
Algumas
pessoas ficam mais ansiosas do que outras e, por isso, reagem de maneiras
diferentes diante de algumas situações. Geralmente, essa reação depende muito
da importância que a pessoa dá ao assunto, mas caso ela já seja ansiosa por
natureza, pode ficar ainda mais em determinadas ocasiões. O problema acontece
quando os sintomas da ansiedade se tornam crônicos e persistem por mais tempo –
se durar mais de duas semanas e começar a atrapalhar as atividades do dia a
dia, é preciso procurar um médico. Além disso, o sentimento elevado é também um
fator de risco para doenças, como gastrite, alergias e doenças do coração, como
os infartos.
Segundo o
psiquiatra Daniel Barros, o índice de infarto nos hospitais aumenta muito em
finais de jogos de futebol. Provavelmente, a maioria desses pacientes já sofria
de algum problema do coração, que foi desencadeado pelo momento de tensão, mas
é importante alertar que os sintomas provocados pelo estresse e ansiedade
aumentam a pressão arterial e também o risco de infarto. Além de deixar a
pessoa tensa e em estado de alerta, a ansiedade causa também dificuldade para
relaxar, sensação de peso nas costas, diarréia, preocupação, falta de ar,
taquicardia, aumento da pressão arterial e sudorese. É preciso, no entanto,
saber diferenciar a ansiedade de um simples estresse – normalmente, se a pessoa
não consegue superar o obstáculo, está ansiosa; se ela fica nervosa, mas
consegue vencer o obstáculo, é apenas um estresse.
Algumas
pessoas ficam ansiosas por causa do acúmulo de diversas situações que causam
estresse. Compras, dívidas, processos seletivos, nascimento de crianças da
família e jogos de futebol, se combinados, podem gerar o sentimento de
ansiedade. Nem sempre é possível se livrar de todos os fatores que estressam,
mas é possível controlar o estresse antes que ele leve à ansiedade. Atividades
físicas regulares e exercícios de relaxamento, como ioga e meditação, por
exemplo, ajudam bastante. Além disso, é importante se esforçar para relaxar e
entender que nem tudo está sob controle e pode ser resolvido – dessa maneira, é
possível evitar que a ansiedade saudável se transforme em uma doença.
O que
é Ansiedade?
O termo "ansiedade" tem várias definições nos dicionários não
técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza,
relação com qualquer contexto de perigo, entre outros.
Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos
entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica,
dependendo das circunstâncias ou intensidade, e que tornar-se patológico, isto
é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal).
A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação,
porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.
Causas
Os transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do
corpo e às experiências de vida.
A pessoa pode se sentir ansiosa a maior parte do tempo sem nenhuma
razão aparente ou pode ter ansiedade apenas às vezes, mas tão intensamente que
se sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão
desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples
(como usar o elevador) por causa do desconforto que sentem.
Sintomas de Ansiedade
Os transtornos da ansiedade têm sintomas muito mais
intensos do que aquela ansiedade normal do dia a dia. Eles aparecem como:
·
Preocupações,
tensões ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar)
·
Sensação
contínua de que
um desastre ou algo muito ruim vai acontecer
·
Preocupações
exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho
·
Medo extremo de algum objeto ou situação em
particular
·
Medo exagerado de ser humilhado publicamente
·
Falta de controle sobre pensamentos, imagens ou
atitudes, que se repetem independentemente da vontade
·
Pavor depois de uma situação muito difícil.
Tratamento de Ansiedade
Existem três tipos de tratamento para os transtornos de
ansiedade:
·
Medicamentos (sempre
com acompanhamento e receita médica)
·
Psicoterapia com
psicólogo ou médico psiquiatra
·
Combinação dos dois
tratamentos (medicamentos e psicoterapia).
A maior parte das pessoas com ansiedade começa a se
sentir melhor e retoma as suas atividades depois de algumas semanas de
tratamento. Por isso, é importante procurar ajuda especializada na unidade de
saúde mais próxima. O diagnóstico precoce e preciso da ansiedade, o tratamento
eficaz e o acompanhamento por um prazo longo são imprescindíveis para obter
melhores resultados e menores prejuízos.
Ansiedade que atrapalha o dia a dia deve
ser investigada por um médico
Ficar
muito ansioso eleva risco de doenças e até mesmo infartos.
Persistência dos sintomas é sinal de alerta e paciente deve ir ao médico.
Persistência dos sintomas é sinal de alerta e paciente deve ir ao médico.
Algumas
pessoas ficam mais ansiosas do que outras e, por isso, reagem de maneiras
diferentes diante de algumas situações. Geralmente, essa reação depende muito
da importância que a pessoa dá ao assunto, mas caso ela já seja ansiosa por
natureza, pode ficar ainda mais em determinadas ocasiões.O problema acontece
quando os sintomas da ansiedade se tornam crônicos e persistem por mais tempo –
se durar mais de duas semanas e começar a atrapalhar as atividades do dia a
dia, é preciso procurar um médico. Além disso, o sentimento elevado é também um
fator de risco para doenças, como gastrite, alergias e doenças do coração, como
os infartos.
Segundo o
psiquiatra Daniel Barros, o índice de infarto nos hospitais aumenta muito em
finais de jogos de futebol.Provavelmente, a maioria desses pacientes já sofria
de algum problema do coração, que foi desencadeado pelo momento de tensão, mas
é importante alertar que os sintomas provocados pelo estresse e ansiedade
aumentam a pressão arterial e também o risco de infarto.Além de deixar a pessoa
tensa e em estado de alerta, a ansiedade causa também dificuldade para relaxar,
sensação de peso nas costas, diarréia, preocupação, falta de ar, taquicardia,
aumento da pressão arterial e sudorese. É preciso, no entanto, saber
diferenciar a ansiedade de um simples estresse – normalmente, se a pessoa não
consegue superar o obstáculo, está ansiosa; se ela fica nervosa, mas consegue
vencer o obstáculo, é apenas um estresse.
Algumas
pessoas ficam ansiosas por causa do acúmulo de diversas situações que causam
estresse.Compras, dívidas, processos seletivos, nascimento de crianças da
família e jogos de futebol, se combinados, podem gerar o sentimento de
ansiedade. Nem sempre é possível se livrar de todos os fatores que estressam,
mas é possível controlar o estresse antes que ele leve à ansiedade.Atividades
físicas regulares e exercícios de relaxamento, como ioga e meditação, por
exemplo, ajudam bastante. Além disso, é importante se esforçar para relaxar e
entender que nem tudo está sob controle e pode ser resolvido – dessa maneira, é
possível evitar que a ansiedade saudável se transforme em uma doença.
Tipos
de ansiedade / Sintomas
Síndrome do pânico: Uma vez que não podem prever quando os
ataques de pânico acontecerão, muitas pessoas vivem com preocupação permanente
que eles possam acontecer a qualquer momento. Algumas vezes a combinação de psicoterapia e
medicação é o mais eficaz para controlar os sintomas. O tratamento
apropriado ajuda de 70 a 90% das pessoas com síndrome do pânico, geralmente em 6 a 8 semanas.
Fobias: São medos irracionais que levam
as pessoas a evitar certas
coisas ou situações que engatilham ansiedades intensa. Fobias ocorrem de
várias formas, por exemplo agorafobia é o meio de ficar em qualquer situação
que poderia engatilhar um ataque de pânico e do qual a escapada seria difícil.
Fobia social é o medo de ficar extremamente embaraçado na frente de outras
pessoas. A fobia social mais comum é o medo de falar em público. A psicoterapia
é o tratamento com melhor eficácia para as fobias. Medicamentos, como
ansiolíticos e antidepressivos, também podem prejudicar a aliviar os sintomas.
Transtornos
de estresse pós-traumáticos: Pesquisadores agora sabem
que qualquer um, mesmo crianças, podem desenvolver transtornos do estresse
pós-traumáticos se testemunhou ou participou de uma ocorrência traumática,
especialmente se essa representou risco a vida. Transtorno do estresse pós
traumático pode ser resultado de experiências terrificantes como estupro,
secreto, desastre natural, guerra ou acidente sério. O dano psicológico desses
incidentes pode interferir com a capacidade da pessoa manter um emprego ou ter
relacionamentos. Os sintomas podem variar desde reviver constantemente o
avento, ate entorpecimento emocional geral. Ansiedade persistente, reações
assustadas exageradas, dificilmente de concentração, pesadelos e insônia são
comuns. A psicoterapia pode ajudar pessoas com transtorno do estresse
pós-traumático a recuperar o controle sobre a vida. Apoio da família e amigos
ajuda na recuperação. Medicamentos podem reduzir a ansiedade, melhorar os
sintomas de depressão e ajudar a dormir
ANSIEDADE – ESTADO
Ansiedade – estado é um estado emocional
temporário, em constante variação, com sentimentos de apreensão e tensão
conscientemente percebidos, associados com a ativação do sistema nervoso
autônomo. O estado de ansiedade
(A-estado) refere-se a um estado emocional transitório ou condição do organismo
humano caracterizado por sentimentos desagradáveis de tensão e apreensão
conscientemente percebidos, e por um aumento na atividade do sistema nervoso
autônomo, gerando reações psicofisiológicas como taquicardia, "frio na
barriga", "arrepio na espinha", entre outras.
Para Spielberger
(1972)
ela se constitui em duas:
·
Ansiedade – estado cognitiva:
diz respeito ao grau em que a pessoa se preocupa ou tem pensamentos negativos.
·
Ansiedade – somática:
refere-se às mudanças de momento a momento na ativação fisiológica percebida. O estado de ansiedade somática não e
necessariamente uma mudança na ativação física da pessoa, mas sua percepção
dessa mudança.
ANSIEDADE – TRAÇO
Ao contrario da ansiedade – estado, a
ansiedade – traço faz parte da personalidade – uma tendência ou disposição
comportamental adquirida que influencia o comportamento. Em particular, a
ansiedade-traço predispõe um indivíduo a perceber como ameaçadoras uma ampla
gama de circunstâncias que objetivamente não são realmente perigosas física ou
psicologicamente. Para Spielberger
(1972) ansiedade (A-traço) refere-se a diferenças individuais relativamente
estáveis em propensão à ansiedade.
ANSIEDADE NO CONTEXTO ESCOLAR
Segundo Ladeira e Cruz (2007 apud
Soares e Martins, 2010) a ansiedade é o resultado de uma atividade de um
sistema saudável denominado medo. Este sistema é responsável pelo processamento de estímulos de
perigo presentes no mundo externo. Certo grau de ansiedade é cogente
para a sobrevivência humana, todavia se esta se apresentar de uma maneira constantemente
exagerada, “o desempenho do indivíduo será prejudicado frente às várias situações
que ele terá que enfrentar tais como provas, entrevistas, relacionamentos
dentre outras”. (BIAGGIO, 1999, LIPP, et al 2003; LIPP E TANGANELLI, 2002 apud
SOARES e MARTINS, 2010).
Para Zimbardo (2002 apud Duarte e
Oliveira, 2004), a ansiedade
frente ao público afeta a atuação do indivíduo. A maneira como os outros
o irão avaliar, por sua vez, vai afetar aquilo que pensa de si mesmo. Os alunos com esse tipo de
ansiedade têm dificuldades em apresentar seminários, não fazem perguntas
para tirar suas dúvidas durante as aulas e não conseguem pedir ajuda para seus
problemas. Em decorrência disso, o desempenho acadêmico é baixo, há uma maior
reincidência em reprovações, dúvidas quanto à escolha profissional ou até mesmo
a desistência dos estudos.
Uma pesquisa realizada por Duarte e
Oliveira (2004) na Universidade Católica de Goiás, mostrou que todos os
participantes relataram que temiam situações que exigissem qualquer tipo de
interação com seus professores. Para realizar avaliações, principalmente orais,
tirar dúvidas durante as aulas e reclamar direitos, a ansiedade era excessiva
em todos eles. Em seus relatos verbais, há evidencias que a maioria dos
professores e ambiente escolartornaram-se, ao longo de suas vidas, eventos
punitivos muito mais que reforçadores.
A reação temerosa dos participantes frente às exigências
escolares e a interação com os professores confirmam a visão de que a interação
coercitiva resulta em um repertório comportamental estreito, deixando o
indivíduo temeroso de novidades, com medo de explorar. (SIDMAN, 2001 apud
DUARTE e OLIVEIRA, 2004).
Ainda de acordo com o autor, o medo
do fracasso, da punição e ridicularizarão dificultavam iniciativas de exposição
e, portanto, impediam novas experiências que mudassem a aprendizagem
estabelecida anteriormente.
Segundo Duarte e Oliveira (2004),
alguns componentes importantes da ansiedade que podem interferir na
aprendizagem e no desempenho em geral do aluno são a tensão, incerteza e
apreensão em relação ao futuro. O atual sistema de avaliação por meio de notas
leva o aluno à competição para ser bem sucedido, no desejo de reconhecido e
valorizado pela família e pela sociedade. O mau êxito pode levá-lo a acreditar
que só os competentes bem sucedidos são amados e passa a viver em sofrimento
com a possibilidade de não ser amado.
Outros fatores que pode levar os
alunos elevarem o nível de ansiedade são as dificuldades encontradas para si
adaptarem a uma escola diferente. O novo currículo é muito diferente. Os alunos
são confrontados com um elevado número de professores e disciplinas. Pela
crescente exigência dos professores e encarregados de educação e pela grande
complexidade das matérias e das tarefas propostas.
COMO REDUZIR A ANSIEDADE NA SALA
DE AULA
O
pensamento excessivo rígido pode levar a estados de ansiedade, mas esta também
influencia a forma como pensamos. Segundo a psicóloga Sanches (2010, p. 52),
“quando estamos nervosos ou ansiosos não pensamos com a mesma clareza e é fácil
focarmo-nos apenas nos aspectos potencialmente negativos.”Identificar os pensamentos
negativos, refletir sobre suas causas e tentar substituí-los por outros
positivos, é fundamental para o sucesso na hora dos exames. Assim como desenvolver
uma forma mais adaptativa de avaliar as experiências, valorizando evidências observadas
no cotidiano com consequente diminuição do medo à crítica e rejeição e aumento no
reconhecimento de qualidades pessoais.
Biaggio (1999 apud Soares e Martins,
2010), faz uma recomendação que se utilize o recurso da identificação ou da imitação. Do mesmo
modo como um exemplo pode servir para deixar o outro ansioso, espelhar-se em
pessoas que não apresentam ansiedade em determinadas situações pode ser um
ótimo recurso.
Do ponto de vista fisiológico, manter o corpo descansado com
atividades físicas moderadas (principalmente aeróbica) proporciona maior oxigenação no
cérebro. Outro fator fisiológico que deve ser observado é a qualidade do
sono, a alimentação saudável, evitar preocupações excessivas. Todos esses
fatores interferem no Sistema Nervoso Central (SNC), influenciando na
concentração e, consequentemente, no desempenho dos estudos.
Os resultados da pesquisa realizada
por Oliveira e Duarte (2004), revelaram que a auto-avaliação e reestruturação
cognitiva facilitaram a identificação dos estímulos aversivos que estavam
contribuindo para o alto nível de ansiedade dos participantes e estes
aprenderam a perceber as coisas de forma mais realista. A prática do
relaxamento muscular associada com uma respiração diafragmática contribuiu para
os resultados positivos do estudo. Esses procedimentos foram utilizados em
situações cotidianas que produziam tensão e ansiedade.
Os participantes relataram sensações
de serenidade e bem-estar decorrentes dos treinamentos em relaxamento e respiração
utilizando o diafragma. As terapias de relaxamento são utilizadas para tratar
diversos problemas de saúde, entre eles dores nas costas, dores de cabeça,
fadiga, alergias, elevada pressão sanguínea entre outros. Estas técnicas têm
importante efeito ao nível de redução do estado de ansiedade. Pois dissipam a
energia física e psicológica da resposta ao stress uma vez desencadeada.
O relaxamento, segundo Quick (1997
apud Pereira, 2008) é uma resposta que leva a diminuição da atividade do
Sistema Nervoso Simpático e por vezes, acompanhada de um aumento da atividade
parassimpática.
Para Benson (1975 apud Pereira,
2008), todas as técnicas de relaxamento proporcionam uma resposta de
relaxamento generalizada, nas quais provocam alterações fisiológicas
desencadeadas pela redução da atividade do sistema nervoso autônomo.
Stark (1996 apud Pereira, 2008)
sugere que para iniciar a resposta de relaxamento, primeiro deve-se repetir uma
palavra, frase, som ou alguma atividade muscular a preferência do indivíduo, e
segundo, deverá desligar-se dos pensamentos do dia a dia, quando vierem amente
e voltando a repetição.
Segundo Pereira (2008), os métodos
de relaxamento são diferenciados de acordo com a situação. Porém, tem
resultados em ambos os níveis, seja ele físico ou mental. As principais técnicas
abordadas neste contexto serão o relaxamento progressivo, a música clássica e a
massagem.
O relaxamento progressivo,
desenvolvido por Jacobson em 1934, para o tratamento de ansiedade, foi a
primeira técnica desenvolvida. Deu um grande destaque ao relaxamento físico combinando
no relaxamento intenso de todos os músculos, de forma a prevenir e tratar a ansiedade.
(ERTEIN e BORKOVEC, 1973 apud PEREIRA, 2008)
A eficácia desse tipo de
relaxamento, ainda de acordo com o autor, pode ser útil em diversos problemas,
inclusive a ansiedade nos exames para os estudantes. Pois esta técnica promove
uma quietação ao sistema nervoso.
Para alcançar estes resultados, o
indivíduo com a musculatura rígida deve aprender a identificar as sensações
associadas à tensão em determinados músculos, reconhecer os níveisde tensão
muscular e saber relaxar a musculatura. Os métodos vistos combinam exercícios físicos
com sugestão hipnótica para induzir a sensação de relaxamento.
A música clássica é outra ferramenta
utilizada para induzir o relaxamento e a redução da tensão. Esta resulta em
mudanças comportamentais e fisiológicas. Allen (1994 apud Pereira, 2008)
explica que ouvir música clássica reduz a atividade autônoma e melhora o desempenho
em algumas atividades. Semelhantemente McCraty (1998 apud Pereira, 2008), demonstrou
que ouvir música clássica reduz a tristeza, a fadiga e a tensão.
McKinny (1997 apud Pereira, 2008)
analisou que as mudanças fisiológicas relativas à audição de músicas e da
ansiedade se traduzem na redução da endorfina, substância química que deixa o
sistema nervoso excitado.
A massagem é a mais simples, porém
muito eficiente. Segundo Healing (2005 apud Pereira 2008), um estudo sobre a
investigação em terapia publicada pela PsychologicalBulletin3 em 2004 apontou
que uma única sessão de terapia por massagem pode diminuir a ansiedade, o ritmo
cardíaco e a pressão sanguínea.
Hipócrates4 escreveu que “um médico
tem que ter experiência em várias coisas, mas com certeza tem que saber dar uma
massagem, pois através dela pode prender uma articulação que esteja muito solta
ou soltar uma articulação que esteja muito tensa.” (PEREIRA, 2008 P.12)
Porém, devem-se ficar atento as
clínicas de tratamentos sem registros, pois em cada esquina de centros
comerciais surgem lojas e stands de massagens e não existe um mecanismo de
controle que as regule. Diante disso, há espaço para inexperientes se
aproveitarem da boa vontade das pessoas.
REFERÊNCIA:
Comprehensive TextBook of
Psychaitry 6º Ed. 1995.Kaplan &Sadock
Nenhum comentário :
Postar um comentário