Você sabia que o exercício físico não é
somente bom para a saúde física, mas também pode ajudar seu cérebro a
trabalhar melhor? Muitos praticantes de atividades físicas ou esportivas relatam
que depois do exercício, eles sentem-se capazes de pensar melhor. Por outro
lado, muitas pessoas não praticantes de exercícios físicos não concordam
com esse fato, porque depois da atividade física eles se sentem esgotados
e incapazes de realizar suas atividades diárias normalmente. De fato os
dois grupos estão certos.
O exercício
físico aeróbio de intensidade moderada provoca a liberação de hormônios e
neurotransmissores (substâncias químicas presentes no cérebro) envolvidos em
vários processos cognitivos, como a memória e aprendizagem.
Existem várias evidências científicas mostrando que o exercício físico
pode melhorar a capacidade de uma pessoa em raciocinar melhor. Mas também
existem evidências que mostram que a fadiga e o excesso de treinamento físico
não provocam esse efeito positivo. O exercício realizado de forma adequada
melhora o estado de humor, o bem-estar, a ansiedade e depressão, assim como
ajuda o indivíduo a lidar melhor com o estresse.
Um estudo na Universidade de Georgia – USA,
revisou publicações dos últimos 30 anos sobre os efeitos do exercício no
cérebro e demonstrou que o exercício físico fornece muitos benefícios para a
saúde mental, isto é, o exercício afeta de forma positiva o desempenho de
várias tarefas mentais.
Portanto, qual tipo de exercício poderá
melhorar esse desempenho? Diferentes testes psicológicos e mentais mostraram
que o exercício aeróbio apresenta melhores resultados quanto à capacidade de
resolver problemas e tomar decisões mais rápidas e precisas. O exercício físico
aeróbio de intensidade moderada provoca a liberação de hormônios e
neurotransmissores (substâncias químicas presentes no cérebro) envolvidos em vários
processos cognitivos, como a memória e aprendizagem.
No entanto, apesar desses estudos serem muito
estimulantes e promissores, ainda existem muitas questões a serem respondidas.
Por exemplo, não se sabe ao certo qual seria a duração dos benefícios do exercício
após a interrupção de um programa de treinamento físico ou mesmo qual seria a
quantidade de exercício necessária para recuperar os benefícios adquiridos.
De toda forma, o exercício físico adequado
pode aprimorar não somente os aspectos relacionados ao desempenho mental, assim
como reduzir os riscos do déficit da cognição relacionada à idade "Brain
Derived Neurotrophic Factor (BDNF) = proteína fabricada pelos neurônios -
exerce vários efeitos no sistema nervoso central, como crescimento, diferenciação
e reparo dos próprios neurônios"
"Apesar
de várias pesquisas mostrarem que o BDNF aumenta depois do exercício, este
estudo mostrou que não somente o exercício físico, mas também outros fatores
como hábitos saudáveis podem induzir um aumento de BDNF"
Muitos
estudos têm mostrado efeitos positivos do exercício físico na função
cerebral. Estudos clínicos têm mostrado que o exercício físico pode
proporcionar benefícios na saúde geral, função cognitiva e memória,
particularmente durante o envelhecimento.
|
Fatores de crescimento, como as
“neurotrofinas” são moduladores da plasticidade do sistema nervoso. Entre esses
fatores de crescimento, oBrain Derived Neurotrophic Factor (BDNF =
proteína fabricada pelos neurônios), ou seja, o fator de crescimento derivado
do cérebro, exerce vários efeitos no sistema nervoso central, como crescimento,
diferenciação e reparo dos neurônios. Dos vários fatores de crescimento, o BDNF
é produzido durante toda a vida para preservar as funções essenciais como o
aprendizado e memória. Um nível elevado de BDNF poderia estar relacionado com
uma saúde cerebral melhor. Por outro lado uma diminuição do BDNF tem sido
relacionada com diferentes alterações do sistema nervoso como a depressão,
esquizofrenia, doença de Parkinson, etc.
Atividade física aumenta nível de BDNF
Atividade física aumenta nível de BDNF
O BDNF normalmente é fabricado pelos
neurônios, mas seus níveis já sobem sob efeito de uma única sessão de
exercício. Estudos prévios têm mostrado que ratos com acesso à **atividade
voluntária em roda, apresentam um aumento de BNDF em várias regiões do sistema
nervoso como no hipocampo e córtex cerebral. Recentemente, estudos realizados
em humanos também mostraram um aumento do BDNF após o exercício físico.
Um estilo de vida saudável pode afetar
a saúde em geral. Entretanto, como isso pode estar associado com os níveis
sanguíneos de BDNF ainda não está bem definido. Neste sentido, um grupo de
pesquisadores na China* investigou a associação entre os níveis sanguíneos de
BDNF e os vários fatores de estilo de vida relacionados à saúde. Nesta
pesquisa, 85 voluntários foram estudados, utilizando um questionário com
perguntas sobre o estilo de vida dessas pessoas, como hábitos de assistir
televisão, fumar, consumo de álcool, freqüência de exercício físico, ingestão
de alimentos gordurosos, de frutas e vegetais. Os resultados mostraram que a
freqüência de ingestão de frutas, exercício físico e assistir televisão estavam
associados com maiores níveis de BDNF.
É importante ressaltar que apesar de várias pesquisas mostrarem que o BDNF aumenta depois do exercício, este estudo mostrou que não somente o exercício físico, mas também outros fatores como hábitos saudáveis podem induzir um aumento de BDNF. Isto é um reforço para mantermos hábitos saudáveis e consequentemente termos uma melhor saúde física e mental.
É importante ressaltar que apesar de várias pesquisas mostrarem que o BDNF aumenta depois do exercício, este estudo mostrou que não somente o exercício físico, mas também outros fatores como hábitos saudáveis podem induzir um aumento de BDNF. Isto é um reforço para mantermos hábitos saudáveis e consequentemente termos uma melhor saúde física e mental.
Ka Lok Chana,
Kai Yu Tonga, Shea Ping Yipa. Relationship of serum brain-derived neurotrophic
factor (BDNF) and health-related lifestyle in healthy human subjects. Neuroscience Letters 447 (2008) 124–128. Plasticidade seria mudança ou
alteração? Plasticidade pode ser os dois, quando um neurônio se regenera
podemos dizer que ocorreu uma regeneração, quando por algum motivo (exercício)
o neurônio se modifica, podemos dizer que é um mudança.
Atividade voluntária é a atividade em roda onde o rato corre voluntariamente, ele entra e sai da roda quando ele quer.
Atividade voluntária é a atividade em roda onde o rato corre voluntariamente, ele entra e sai da roda quando ele quer.
Benefícios da Atividade Física - Nos
efeitos sobre o organismo
Efeitos da atividade física no
organismo humano:
Cérebro:
Proporciona sensação de bem estar.
Melhora a auto-estima.
Reduz sintomas depressivos e ansiosos.
Melhora o controle do apetite.
Como funciona:
A atividade física estimula a liberação de substâncias que "melhoram" o funcionamento do sistema nervoso central.
Nariz e Garganta:
Reduz a ocorrências de gripes, resfriados e infecções respiratórias em geral.
Como funciona:
A atividade física estimula a produção de alguns aminoácidos
(componentes das proteínas) que melhoram a ação protetora
do sistema imunológico.
Pulmões:
Melhora a capacidade pulmonar.
Aumenta a capacidade de consumo de oxigênio.
Como funciona:
A atividade física aumenta a rede de pequenos vasos que irrigam os alvéolos pulmonares (estruturas de troca de gases), melhorando o aproveitamento de oxigênio pelo pulmão. Desse modo, a respiração fica mais eficiente.
Coração:
Melhora o funcionamento do coração (para um mesmo esforço, o trabalho cardíaco passa a ser menor).
Aumenta a resistência aos esforços físicos e ao estresse
Reduz doenças cardíacas (angina, infarto, arritmias, insuficiência etc).
Aumenta a sobrevida até mesmo nas pessoas que já tiveram um infarto.
Como funciona:
Estimula uma melhor vascularização (aumento da irrigação de sangue para o próprio coração), o que garante melhor funcionamento do órgão. Reduz fatores de risco para artérias coronárias - como pressão arterial e colesterol.
Barriga:
Facilita a perda de peso ou a manutenção do peso desejado
Combate a obesidade.
Como funciona:
Reduz a gordura e aumenta a massa muscular.
O músculo é um tecido muito ativo, que ajuda no maior consumo de calorias ao longo do dia.
Pâncreas:
Facilita o controle do diabetes.
Como funciona:
Diminui a resistência à ação da insulina ( hormônio que facilita a entrada de glicose nas células), favorecendo um melhor controle dos níveis de açúcar no sangue.
Pernas:
Diminui edemas, varizes e o risco de trombose.
Como funciona:
Aumenta a pressão dos músculos sobre as veias das pernas. Funciona como uma espécie de bomba, que ajuda o sangue a vencer a força da gravidade e voltar mais facilmente para o coração.
Vasos Sangüíneos:
Reduz obstruções nas paredes dos vasos, diminuindo problemas como aterosclerose (placas de gordura), " derrames cerebrais" e infartos.
Como funciona:
Reduz as taxas de colesterol total e eleva o HDL (colesterol "bom"), que protege contra a formação de placas de gordura nas artérias. Combate a hipertensão, reduzindo os níveis de pressão arterial.
Músculos:
Fortalece a massa muscular.
Aumenta a flexibilidade.
Como funciona:
A atividade estimula o desenvolvimento das fibras musculares que compõem os diversos músculos do corpo.
Ossos:
Reduz os riscos de osteoporose (enfraquecimento dos ossos) e fraturas na velhice
Como funciona:
Estimula a proliferação dos chamados osteoblastos (células que contribuem para o crescimento do tecido ósseo)
Cérebro:
Proporciona sensação de bem estar.
Melhora a auto-estima.
Reduz sintomas depressivos e ansiosos.
Melhora o controle do apetite.
Como funciona:
A atividade física estimula a liberação de substâncias que "melhoram" o funcionamento do sistema nervoso central.
Nariz e Garganta:
Reduz a ocorrências de gripes, resfriados e infecções respiratórias em geral.
Como funciona:
A atividade física estimula a produção de alguns aminoácidos
(componentes das proteínas) que melhoram a ação protetora
do sistema imunológico.
Pulmões:
Melhora a capacidade pulmonar.
Aumenta a capacidade de consumo de oxigênio.
Como funciona:
A atividade física aumenta a rede de pequenos vasos que irrigam os alvéolos pulmonares (estruturas de troca de gases), melhorando o aproveitamento de oxigênio pelo pulmão. Desse modo, a respiração fica mais eficiente.
Coração:
Melhora o funcionamento do coração (para um mesmo esforço, o trabalho cardíaco passa a ser menor).
Aumenta a resistência aos esforços físicos e ao estresse
Reduz doenças cardíacas (angina, infarto, arritmias, insuficiência etc).
Aumenta a sobrevida até mesmo nas pessoas que já tiveram um infarto.
Como funciona:
Estimula uma melhor vascularização (aumento da irrigação de sangue para o próprio coração), o que garante melhor funcionamento do órgão. Reduz fatores de risco para artérias coronárias - como pressão arterial e colesterol.
Barriga:
Facilita a perda de peso ou a manutenção do peso desejado
Combate a obesidade.
Como funciona:
Reduz a gordura e aumenta a massa muscular.
O músculo é um tecido muito ativo, que ajuda no maior consumo de calorias ao longo do dia.
Pâncreas:
Facilita o controle do diabetes.
Como funciona:
Diminui a resistência à ação da insulina ( hormônio que facilita a entrada de glicose nas células), favorecendo um melhor controle dos níveis de açúcar no sangue.
Pernas:
Diminui edemas, varizes e o risco de trombose.
Como funciona:
Aumenta a pressão dos músculos sobre as veias das pernas. Funciona como uma espécie de bomba, que ajuda o sangue a vencer a força da gravidade e voltar mais facilmente para o coração.
Vasos Sangüíneos:
Reduz obstruções nas paredes dos vasos, diminuindo problemas como aterosclerose (placas de gordura), " derrames cerebrais" e infartos.
Como funciona:
Reduz as taxas de colesterol total e eleva o HDL (colesterol "bom"), que protege contra a formação de placas de gordura nas artérias. Combate a hipertensão, reduzindo os níveis de pressão arterial.
Músculos:
Fortalece a massa muscular.
Aumenta a flexibilidade.
Como funciona:
A atividade estimula o desenvolvimento das fibras musculares que compõem os diversos músculos do corpo.
Ossos:
Reduz os riscos de osteoporose (enfraquecimento dos ossos) e fraturas na velhice
Como funciona:
Estimula a proliferação dos chamados osteoblastos (células que contribuem para o crescimento do tecido ósseo)
Nenhum comentário :
Postar um comentário